segunda-feira, 23 de maio de 2011

Rebirth (parte2): Uma fresta de luz


Rebirth (parte2): Uma fresta de luz

No capítulo anterior este autor revelou que além de herege era um alienado que acreditava em tudo que a MTV dizia, e até chegou a aceitar o Emocore como um gênero nascido do Punk misturado com Gótico, além de proferir outras barbaridades. Os detalhes você agora:


Uma fresta de luz

Eu tinha certeza que ser emo era um caminho sem volta, mas mesmo assim estava pensando em ser um, já que tinha tudo que precisava para tal: imaturidade, falta de senso crítico e, como bom MTViciado, uma mente influenciável. Quando estava prestes a ser um adepto do Movimento Emo, um surto de bom-senso me veio do nada: descobri que a sociedade via os emos como adolescentes idiotas, chorões e frescos até para gays legítimos. Rapidamente pensei comigo... "sai fora"! Meu instinto macho despertou em tempo e me salvou desse caminho sem volta.

Mas essa descoberta me deixou com um nó na cabeça: como a MTV, o oráculo da música universal mostrava o Movimento Emo como uma coisa boa, se a sociedade via de outra forma? E o que mais a MTV dizia que era bom e não era? Então, meu encanto pelo canal cessou, e comecei a ver tudo aquilo com outros olhos. Comecei a analisar a programação e as mensagens pelas entrelinhas, e percebi isto: o canal se direcionava ao público jovem, que muda de opinião igualmente troca de roupa, se fazendo assim mais suscetíveis à ideias externas. Logo percebi porque foi tão fácil para mim ser enganado... E esse pensamento também impressionou a mim mesmo, já que consegui pensar com meu próprio cérebro uma vez na vida - além de ter sentido na pele o verdadeiro significado da palavra "manipulação". Com isso, parei de assistir MTV com todo aquele furor e vontade, e passei a não gostar de pessoas que assistiam o canal, numa forma generalizativa mesmo.

Mas, apesar de ter me sentido feliz e decepcionado ao mesmo tempo por me desgarrar da MTV, minha mentalidade sobre a Música não mudou. Ainda achava que tudo o que a Mídia mostrava era bom, mas com uma diferença agora: que ela também tentava nos empurrar coisas que não eram tão boas assim. Com tal descoberta, decidi virar um rebeldezinho quase-sem-causa, me concentrando mais naquele estilo que deixei de lado há muito tempo: Rock.

Começou quando me juntei a um grupo de guitarreiros (viciados no videogame Guitar Hero), que me acolheu como se eu fosse conhecido desde sempre. Nerd nunca dispensa uma amizade, afinal, não tem muitas... Ficávamos discutindo aquelas coisas de adolescentes que acham que sabem tudo de Rock, como: qual o melhor guitarrista do mundo (Slash ou Herman Li), quais as melhores músicas ("Sweet Child O' Mine" ou "Through The Fire And Flames"), ou qual melhor banda (Guns ou DragonForce). O que não nos dávamos conta é que o Guitar Hero nos deixava num estado de conformismo, somado a uma cultura superficial sobre o Rock, uma vez que é encontrado uma grande variedade de músicas boas e clássicas no game, passando a mensagem ao jogador que tudo o que a pessoa precisava conhecer sobre o Rock era aquilo.

Resumindo: qualquer um pode se achar o fodão jogando Guitar Hero com aquelas músicas fodonas que se tornam toscas fora do contexto. Mas, contudo e todavia, havia um porém (hein?): eu era o único que sabia mais que a maioria naquele grupo de guitarreiros, devido às horas perdidas assistindo a MTV. O grupo me considerou o mais culto, e eu aceitei. Comecei a falar que conhecia tudo sobre Rock, mesmo tendo uma cultura musical altamente superficial. Ou seja: eu era poser, um desprezível wannabe. A partir daí, comecei a condenar MTViciados, aspirantes a rappers, a ridicularizar os emos, a zoar as patricinhas e desprezar os que eram mais cultos que eu, pois só queriam aparecer! Como bom poser dizia que Linkin Park, Green Day, Coldplay e Muse eram Rock, que quem não sabia que Metallica era Trash Metal era idiota, que a música mais famosa do Ramones é "Hey ho, Let's Go" ao invés de "Blitzkrieg Bop", e entre outros fatos desinformados que quem não conhece Rock profere (e você sabe muito bem do que estou falando :D ).

Considerava também SlipKnot como Heavy Metal, mas não entendia porque a banda era tão criticada pelos mais velhos e experientes no Metal. Disposto a tirar essa dúvida a limpo, comecei a conversar com caras mais experientes nesse meio, usando como desculpa que também conhecia um pouco sobre Rock e variedades relacionadas. Eles falaram que o SlipKnot pertencia ao Nu Metal, um gênero novo que não respeitava as raízes do Heavy Metal e que só era adorado pelas pessoas que seguem modinhas. Fiquei pasmo. [ ] Aquela descrição caiu como uma luva para mim! Eu só gostava de SlipKnot porque vi a MTV falando que é Heavy Metal e aceitei aquilo como verdade! E além disso, toda a cultura musical que eu tinha era formada inteiramente de modinhas, que também eram adoradas por pessoas que não tinham personalidade! Quando vi que me contradizia quando condenava as pessaos manipuladas da MTV e que era igualzinho a elas, tive o desejo de enterrar minha cabeça no chão e ficar lá pra sempre. Vergonha, vergonha, vergonha.

Me despedi dos "veteranos" mas mantive contato, pois achei que precisava deles depois. O impacto que recebi de mim mesmo foi tão grande que levei um tempo pra me recompor... Se aquilo que eu gostava não era Rock de verdade... o que era? Só depois disso percebi que era um poser... Eu ainda tinha meu gosto eclético, se posso chamar assim, e também dizia que gostava de Rock, que não era o verdadeiro... Tudo o que eu achava que era verdade não passava de um engano.

A partir dessa descoberta que meu mundo era envolto em trevas um feixe de luz abriu na minha cara, e ele vinha direto dos "veteranos" que conheci.

***
É isto. A terceira e última parte dessa conversão de um herege ao Profeta escrivão da Bíblia vai ser mostrada amnhã... ou depois de amanhã... um dia próximo a este, pois este autor está com pressa de mostrá-los. Adeusmetal.

Um comentário:

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