segunda-feira, 30 de maio de 2011

Livros sobre Rock

Livros sobre Rock (bibliografia indicada)
O Pequeno Livro do Rock
   Autor: Bourhis, Hervé
   Editora: Conrad
Almanaque do Rock
   Autor: Vinil, Kid
   Editora: Ediouro - RJ
Rock, Fé e Poesia - 20 Anos de Rosa de Saron Narrados Através de Suas Músicas
   Autor: Feltrin, Rogério
   Editora: Pontes
Breve História do Rock - Col. - Saber de Tudo
   Autor: Mugnini, Jr.ayrton
   Editora: Claridade
Que Rock É Esse ?
   Autor: Piccoli, Edgard
   Editora: Globo Editora
Solo de Rock - Técnicas Licks, Escalas e Conceitos de Solo para Guitarra - Com CD
   Autor: Nolan, Nick; Gill, Danny
   Editora: Irmãos Vitale
O Jazz do Rag ao Rock - Coleção Debates 109
   Autor: Berendt, Joachim Ernst
   Editora: Perspectiva
O Melhor do Rock Brasil
   Autor: Alves, Luciano; Essinger, Silvio
   Editora: Irmãos Vitale
Rock Underground - Uma Etnografia do Rock Alternativo
   Autor: Rosa, Pablo O.
   Editora: Radical Livros
Histórias Perdidas do Rock Brasileiro
   Autor: Rodrigues, Nelio
   Editora: Nitpress
Segredos e Lendas do Rock
   Autor: Couto, Sérgio Pereira
   Editora: Universo dos Livros
50 Anos de Musica Rock
   Autor: Paraire, Philippe
   Editora: Pergaminho Lisboa
A Mensagem Oculta do Rock
   Autor: Costa, Jefferson Magno
   Editora: CPAD
Brock o Rock Brasileiro dos Anos 80
   Autor: Dapieve, Arthur
   Editora: Editora 34

História dos Beatles

O Começo

The Beatles foi uma banda de rock, formada na cidade de Liverpool (Inglaterra), em 1956. Faziam parte deste grupo os seguintes músicos: John Lennon (vocalista, guitarrista e compositor), George Harrison (guitarrista e vocalista), Paul Mc Cartney (baixista, compositor e vocal) e Ringo Star (baterista). O nome inicial da banda era Silver Beetles, fazendo uma referência a besouros. Porém, por sugestão de John Lennon, a banda passou a se chamar The Beatles, pois a palavra inglesa "beat" significa rítmo ou batida.
O Sucesso

Fizeram sucesso mundial com suas músicas, principalmente na década de 1960. O sucesso deve-se ao estilo revolucionário que implantaram no cenário musical. Eram canções com letras marcantes e efeitos de guitarra fortes. As letras atingiram em cheio os jovens, pois eram contestadoras e revolucionárias para a época. O estilo visual também revolucionou o cenário musical. Os jovens de Liverpool usavam cabelos compridos, roupas de cores fortes, anéis e outros adereços.

O sucesso foi tão grande que no ano de 1965 foram recebidos pela rainha Elizabeth II, da Inglaterra, e receberam medalhas da Ordem do Império Britânico. Da música foram para o cinema e, em 1967, lançaram o filme “Help!”. A beatlemania espalhou-se pelo mundo inteiro, fazendo sucesso inclusive no Brasil. Produziram também outros filmes: A Hard day’s night e Magical Mistery Tour.

A banda começou a entrar em crise, em função de divergências empresariais, no final dos anos 60, terminando em 1970. John Lennon seguiu carreira solo, com participação de sua esposa Yoko Ono. Porém, em dezembro de 1980, foi assassinado por um fã, ao entrar em seu prédio na cidade de Nova Iorque. Morria um dos maiores músicos de todos os tempos.

As músicas dos Beatles e de John Lennon fazem grande sucesso até os dias de hoje, sendo ouvidas por jovens e adultos.

Principais sucessos dos Beatles
"Love me do" (1962); "She loves you" e "I want to hold your hand" (1963); "Can't buy me love" e "A hard day's night" (1964); "Help" e "Yesterday" (1965).

Tudo sobre Rock

Origens do rock
Este gênero musical de grande sucesso surgiu nos Estados Unidos nos anos 50 (década de 1950).. Inovador e diferente de tudo que já tinha ocorrido na música, o rock unia um ritmo rápido com pitadas de música negra do sul dos EUA e o country. Uma das características mais importantes do rock era o acompanhamento de guitarra elétrica, bateria e baixo. Com letras simples e um ritmo dançante, caiu rapidamente no gosto popular. Apareceu pela primeira vez  num programa de rádio no estado de Ohio (EUA), no ano de 1951. 


A rock na década de 1950 : primeiros passos
É a fase inicial deste estilo, ganhando a simpatia dos jovens que se identificavam com o estilo rebelde dos cantores e bandas. Surge nos EUA e espalha-se pelo mundo em pouco tempo. No ano de 1954, Bill Haley lança o grande sucesso Shake, Rattle and Roll. No ano seguinte, surge no cenário musical o rei do rock Elvis Presley. Unindo diversos ritmos como a country music e o rhythm & blues. O roqueiro de maior sucesso até então, Elvis Presley lançaria o disco, em 1956, Heartbreaker Hotel, atingindo vendas extraordinárias. Nesta década, outros roqueiros fizeram sucesso como, por exemplo, Chuck Berry e Little Richard.

O rock nos anos 60: rebeldia e transgressão
Esta fase marca a entrada no mundo do rock da banda de maior sucesso de todos os tempo : The Beatles. Os quatro jovens de Liverpool estouram nas paradas da Europa e Estados Unidos, em 1962, com a música Love me do. Os Beatles ganham o mundo e o sucesso aumentava a cada ano desta década.
A década de 1960 ficou conhecida como Anos Rebeldes, graças aos grandes movimentos pacifistas e manifestações contra a Guerra do Vietnã. O rock ganha um caráter político de contestação nas letras de Bob Dylan. Outro grupo inglês começa a fazer grande sucesso : The Rolling Stones.
No final da década, em 1969, o Festival de Woodstock torna-se o símbolo deste período. Sob o lema "paz e amor", meio milhão de jovens comparecem no concerto que contou com a presença de Jimi Hendrix e Janis Joplin.
Bandas de rock que fizeram sucesso nesta época : The Mamas & The Papas, Animals, The Who, Jefferson Airplane, Pink Floyd, The Beatles, Rolling Stones, The Doors. 


O rock nos anos 70 : disco music, pop rock e punk rock
Nesta época o rock ganha uma cara mais popular com a massificação da música e o surgimento do videoclipe. Surge também uma batida mais forte e pesada no cenário do rock. É a vez do heavy metal de bandas como Led Zeppelin, Black Sabbath e Deep Purple. Por outro lado, surge uma batida dançante que toma conta das pistas de dança do mundo todo. A dance music desponta com os sucessos de Frank Zappa, Creedence Clearwater, Capitain Beefheart, Neil Young, Elton John, Brian Ferry e David Bowie.
Bandas de rock com shows grandiosos aparecem nesta época : Pink Floyd Genesis, Queen e Yes.


Anos 80 : um pouco de tudo no rock
A década de 1980 foi marcada pela convivência de vários estilos de rock. O new wave faz sucesso no ritmo dançante das seguintes bandas: Talking Heads, The Clash, The Smith, The Police.
Surge em Nova York uma emissora de TV dedicada à música e que impulsiona ainda mais o rock. Esta emissora é a MTV, dedicada a mostrar videoclipes de bandas e cantores.
Começa a fazer sucesso a banda de rock irlandesa chamada U2 com letras de protesto e com forte caráter político. Seguindo um estilo pop e dançante, aparecem Michael Jackson e Madonna. 


Anos 90 : década de fusões e experimentações
Esta década foi marcada por fusões de ritmos diferentes e do sucesso, em nível mundial, do rap e do reggae. Bandas como Red Hot Chili Peppers e Faith no More fundem o heavy metal e o funk, ganhando o gosto dos roqueiros e fazendo grande sucesso.
Surge o movimento grunge em Seattle, na California. O grupo Nirvana, liderado por Kurt Cobain, é o maior representante deste novo estilo. R.E.M., Soundgarden, Pearl Jam e Alice In Chains também fazem sucesso no cenário grunge deste período.
O rock britânico ganha novas bandas como, por exemplo, Oasis, Green Day e Supergrass.


O Rock no Brasil
O primeiro sucesso no cenário do rock brasileiro apareceu na voz de uma cantora. Celly Campello estourou nas rádios com os sucessos Banho de Lua e Estúpido Cupido, no começo da década de 1960. Em meados desta década, surge a Jovem Guarda com cantores como, por exemplo, Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa. Com letras românticas e ritmo acelerado, começa fazer sucesso entre os jovens.
Na década de 1970, surge Raul Seixas e o grupo Secos e Molhados. Na década seguinte, com temas mais urbanos e falando da vida cotidiana, surgem bandas como: Ultraje a Rigor, Legião Urbana, Titãs, Barão Vermelho, Kid Abelha, Engenheiros do Hawaii, Blitz e Os Paralamas do Sucesso.
Na década de 1990, fazem sucesso no cenário do rock nacional : Raimundos, Charlie Brown Jr., Jota Quest, Pato Fu, Skank entre outros.


Você sabia?
- Comemora-se em 13 de julho o Dia Mundial do Rock.

Dados Pessoias do John Francis Bongiovi


.:: Dados pessoais ::.

Nome: John Francis Bongiovi
Nascimento: 02 de Março de 1962
Local: Perth Amboy - New Jersey - USA
Horário: 20:45 horas
Signo: Peixes
Altura: 1,78 m
Peso: 70 kg.
Manequim: No Brasil equivale ao nº 38
Calçado: No Brasil equivale ao nº 42
Olhos: Azuis
Cabelos: Castanhos claro (atualmente tingido de loiro)
Esposa: Dorothea Rose Hurley Bongiovi
Filhos: Stephanie Rose, Jesse James Louis e Jacob
Pai: John Frank Bongiovi
Mãe: Carol Sharkey Bongiovi
Irmãos: Anthony (Tony) e Matthew (Matt) Bongiovi
Cores Favoritas: Vermelho e púrpura (roxo)
Prato Preferido: Macarrão e pizza
Esporte Favorito: Futebol americano
Religião: Católico
Tatuagens: tem 3 tatuagens: cranio de um bufalo no braço direito, simbolo do super-homem no braço esquerdo e um dragão alado na perna
Jon não pretende fazer mais nenhuma tatuagem
vinho favorito: LOUIE
ama: desenhos animados, principalmente os do Tio Patinhas
Se casou: Jon e Doro se casaram em 29 de abril de 1989, em Las vegas
Coleciona: carros, ele tem: uma Ferrari, um Camaro, dois Corvettes, dois Jeeps, um Mustang Shelby e um Lincoln Premier 1957
Fumou: maconha uma única vez em sua vida. Segundo ele, foi uma experiencia terrivel em um período terrivel de sua vida
Canais favoritos de TV: MTV, Cartoon, VH1, CNN
Escreveu a musica: "Bed of Roses", para sua esposa Dot
Jon usa óculos escuro com grau, ele tem 1,25 de astiguimatismo
Não usa: cuecas
Madonna, diz amar os braços de Jon!!
Jon confessou ter escrito a música: "Loney at the top" para a filha de Kurt Cobain!

Sodom: "queríamos ser mais rápidos que o Metallica

O último disco da lendária banda de thrash metal alemão SODOM se chama "In War and Pieces". Após quase 30 anos, a banda continua forte. Chad Bowar, do site About.com, conversou com o vocalista/baixista Tom Angelripper sobre o novo CD, sua experiência com o produtor Waldemar Sorychta, seus DVDs lançados recentemente, a possibilidade de uma turnê do "Big 3" do thrash metal alemão e outros assuntos.


Chad Bowar: Recentemente, vocês mudaram o baterista da banda. Como isso aconteceu?
Tom Angelripper: Bobby (Schottkowski) deixou a banda por causa de alguns problemas pessoais. O novo baterista (Makka Freiwald) é um amigo meu. Ele tocou no DESPAIR e no VOODOO CULT. Tocou também no KREATOR, quando Ventor deixou a banda nos anos 90. Ele é um baterista muito bom, um bom rapaz, um grande amigo nosso.


Chad: Waldemar Sorychta (Grip Inc., Enemy Of The Sun) produziu o CD mais recente da banda, "In War And Pieces". Como vocês decidiram trabalhar com ele?
Tom: Eu conheci Waldemar no "Hard Rock Festival", na Alemanha. Nós conversamos sobre o novo álbum do SODOM e ele disse que estava muito interessado em produzir uma banda de thrash metal. Ele é um músico e produtor muito bom e já produziu um monte de outras bandas. Foi muito importante para nós gastar o dinheiro com um produtor em vez de alugar um estúdio, fazendo nós mesmos e tendo feito tudo em duas semanas. Waldemar disse que poderíamos gravar até que todos ficassem satisfeitos em seu estúdio. Foi incrível. Ele é o melhor produtor que já tivemos. Fizemos a pré-produção e ele pode aprender mais sobre as músicas. Foi fantástico.


Chad: Ele deu muitos palpites, tanto para alterar como para ajustar o material?
Tom: Ele tinha muitas boas ideias. Ele nos ajudou a organizar as músicas, colocando um refrão aqui ou um solo de guitarra ali. Ele tinha um monte de palpites para as músicas. Eu fiquei muito satisfeito com isso. Quando eu fiz os vocais, ele me disse para cantar de diferentes maneiras. Dessa forma, quando ele fosse mixar, ele poderia escolher o que ele queria para obter os melhores resultados possíveis. Para mim, isto foi importante para obter um som melhor. Eu quero ter as guitarras mais perto das orelhas, eu quero ter um vocal mais agressivo. Nós não mudamos o nosso som, mas nós temos uma produção melhor.


Chad: Que tipo de temas foram abordados neste álbum?
Tom: Há muita coisa no mundo sobre o qual se pode escrever. Ao assistir o noticiário ou ler o jornal, vemos que existem muitas coisas ruins acontecendo. Eu acho que uma banda de thrash metal tem que escrever sobre essas coisas ruins. Às vezes, eu acordo no meio da noite e escrevo as ideias para as letras. Mas não podemos mudar nada. Nós podemos apenas descrever o quão ruim as coisas podem ser como as guerras. Eu quero escrever letras sobre a vida. Meu sonho é viver em um mundo pacífico. Eu não posso mudar as coisas, mas eu posso escrever as coisas e gritar sobre isso no palco.


Chad: O álbum foi lançado na Europa um pouco antes. Como tem sido a resposta?
Tom: É fantástico. Nós temos muitas boas críticas de revistas. As pessoas gostaram dele. É importante para mim que os fãs gostem. Você não quer deixar os fãs desapontados com um álbum novo do SODOM. Alguns críticos dizem que é o melhor álbum do SODOM. Alguns o comparam ao "Agent Orange", coisa que eu não faço. Eu nunca comparo álbuns. Estamos satisfeitos e a gravadora está satisfeita também. A SPV é uma marca nova atualmente. Um monte de bandas foram para outras gravadoras, e queremos dar a ela uma chance. O SODOM é a maior banda da SPV e agora temos mais atividade promocional.


Chad: Quais são suas expectativas do álbum nos EUA?
Tom: Espero que os fãs americanos gostem dele. Meu sonho é fazer uma turnê nos Estados Unidos. Nós nunca tivemos uma chance real. A última vez que tínhamos de ir, tivemos problemas com vistos e papeis. Vamos tentar este ano fazer uma turnê lá.


Chad: Você está fazendo a "70,000 tons of Metal Cruise". Você já tocou em um navio antes?
Tom: Sim, nós tocamos em um pequeno barco na Escandinávia. Este é um grande navio. Será o primeiro show com o nosso novo baterista, e nós estamos focando no futuro. Estaremos a bordo do navio por 4 ou 5 dias, por isso é também uma espécie de férias para nós. Nós podemos relaxar um pouco e sair com outras bandas. Eu sou um fã de metal e estou ansioso para ver outras bandas.


Chad: Quando vocês estão em turnê, é difícil montar um setlist?
Tom: Sim, é um problema. Agora vamos tocar três ou quatro músicas do novo álbum. Temos também os clássicos que temos que tocar e colocar algumas raridades do repertório também. Há sempre músicas que não podemos tocar, mas o que podemos fazer? Tentamos escolher um setlist bom para todos. É uma coisa difícil de fazer.


Chad: No ano passado, vocês lançaram o DVD "Lords Of Depravity II", que é uma extensa história da banda. Como foi o trabalho de juntar tudo?
Tom: Foi muito trabalho. Eu tive que fazer telefonemas a ex-membros, obter fotos, etc. Tínhamos muito vídeo para ver e decidir o que usar para o DVD. Foi um trabalho duro. Levou meio ano para produzir tudo. Eu gostaria que mais bandas fizessem esse tipo de documentário. Estou muito feliz, pois fomos capazes de terminar ambas as partes em três anos.


Chad: Foi difícil encontrar alguns desses ex-membros?
Tom: Sim. Foi um problema encontrar Chris Witchhunter, porque ele ainda estava chateado por eu tê-lo dispensado da banda em 1992. Ele disse que se nós lhe déssemos algum dinheiro, ele ia fazer a entrevista para o DVD. Então eu lhe dei 500 euros para uma entrevista de 20 minutos. Eu fiquei feliz por ele ter feito a entrevista, porque ele foi um dos primeiros membros, um dos ex-membros mais importantes (Witchhunter faleceu em 2008). Aproveitar essas entrevistas com ex-membros foi uma parte importante do DVD, e o tornou muito mais interessante.


Chad: Será que o Sodom daqui a 10 ou 15 anos será capaz de fazer um terceiro DVD?
Tom: Eu não sei. Eu não posso parar de coletar material. Quando estamos fazendo shows eu sempre estou com minha câmara gravando tudo. Mas para fazer um terceiro DVD, teria que ser algo especial. Estou ansioso para tocar o novo álbum na turnê. Vamos ver o que acontece.


Chad: O "Big 4" dos thrash metal americano percorreu a Europa no ano passado. Quando foi a última vez que o "Big 3" do thrash metal alemão (SODOM, KREATOR, DESTRUCTION) fez uma turnê juntos?
Tom: Nós tocamos em 2000 e 2001. Foi uma grande turnê. Eu sempre falo sobre isso com Schmier do Destruction e Mille do Kreator. O problema não é com as bandas, é que todos nós temos gravadoras diferentes, diferentes empresas e agentes de viagens que seguem seus próprios interesses. Coordenar os horários é difícil também. É definitivamente um sonho. Nós não precisamos de seis semanas, apenas alguns shows na Europa, América do Norte, América do Sul, em qualquer lugar. Estamos todos envelhecendo. Precisamos fazer isso agora.


Chad: Como você começou na música?
Tom: Nós começamos a banda em 1982. O único que tocava um instrumento era Chris Witchhunter. Agressor disse que queria tocar guitarra, então eu tinha que tocar baixo. Eu nunca tinha tocado baixo. Eu fui à loja, comprei um baixo barato e nós começamos a tocar. Cerca de um ano depois, fizemos a primeira demo chamada "Witching Metal". Nós estávamos muito inspirados em VENOM, MOTORHEAD e coisas antigas. Queríamos ser mais pesados que o VENOM e mais rápidos que o METALLICA. Esse era o nosso objetivo. Nós nunca desistimos.


Chad: Quanto tempo você levou para se sentir confortável como baixista?
Tom: Pelo menos uns dois anos. Os primeiros shows foram terríveis. Em 1986, quando tocamos na turnê do "Obsessed By Cruelty", me senti confortável. Eu podia tocar baixo, eu podia cantar e não esquecer as letras. Leva anos para aprender um instrumento, mas pelo menos podemos tocar nossas canções.

Prova de que Deus não existe

Pra você, que é católico, evangelico, crente ou até mesmo ateu, que já ouviu alguma pessoa pergunta: __Vc tem provas que deus existe?

Aí está uma proa que ele nao existe......


http://www.youtube.com/watch?v=I45SGByHflM

Angela Gossow Não existe deus! Simplesmente lide com isso"

Arch Enemy  está finalmente de volta com seu primeiro álbum de estúdio desde The Root of All Evil de 2009. Seu oitavo álbum, Khaos Legions (Century Media) os leva ainda mais dentro dos perigosos fundamentos sociais da atual ordem mundial.
A vocalista e letrista principal, Angela Gossow, é muito intensa e apaixonada pela música, e pela mensagem que o Arch Enemy  transmite. Gossow vai rapidamente te dizer o que ela percebe ser errado no mundo, e ela defende essas mensagens e crenças através das gravações da banda. Uma Anarquista e Ateista confirmada, Gossow acredita firmemente que a religião e a fé em uma divindade suprema, não é saudável. "Não existe deus! Simplesmente lide com isso!"
Sua mensagem é menos anti-religiosa do que é pró-liberdade. "Seja feliz do jeito que você é", ela diz. "Seja responsável por si mesmo. Viva a sua vida, seja feliz, e não faça mal aos outros. Em essência, a religião é escravidão espiritual, enquanto tomar conta da sua própria vida, sua própria alma, é a verdadeira liberdade.

Notícia de Angela Gossow publicada em 05/12/06.

Esta é uma notícia antiga, publicada em 05/12/06. 
Angela Gossow, frontwoman do ARCH ENEMY, banda sueca que tem datas confirmadas para se apresentar no Brasil em 2007 nas cidades de Curitiba [09/01] e São Paulo [10/01], mantém uma página pessoal noMySpace.com  onde vêm contando um pouco de sua vida, a adolescência conturbada, sua família, seus medos, planos para o futuro e até sobre culinária:
Leia abaixo os principais trechos:
“Nasci em Cologne, Alemanha, numa noite sombria e chuvosa de novembro, em 1974. Dia 05 para ser mais exato. O que faz de mim uma escorpiana com ascendente em câncer ou, em outras palavras, uma pessoa de personalidade ambivalente que adora o extremo. Eu tive uma infância agitada e maravilhosa com meus três irmãos no campo, até que decidi ser uma adolescente revoltada, trocando meus discos de vinil doQueen por LPs do Carcass, Morbid Angel e Cannibal Corpse. Eu estava com cerca de 16 anos e conseguia irritar como ninguém meus pais muito católicos e tradicionais [Felizmente eles pararam com aquela ‘viagem’ agora]”.
“Eu entrei para minha primeira banda de Death Metal em 1991: ASMODINA. Pouco tempo depois, eu me mudei de casa... bem, eu meio que fugi, eu tinha 17 anos na época. Num piscar de olhos minha infância tinha se transformado numa adolescência infernal. Meus pais se divorciaram. O negócio deles foi à falência. Nossa casa foi leiloada. Eu era uma estranha na escola; ninguém me entendia. Roupas estranhas, música terrível [barulho, na verdade] e desenhos sangrentos nas aulas de educação artística não faziam de mim a pessoa mais sociável do lugar. Eu não ligava pra porra nenhuma! Eu tinha a minha banda. Eu tinha o Heavy Metal. Bom, eu era muito perturbada. Fui pra terapia por uns dois anos. Tive problemas com a alimentação. Basicamente eu tentei aos poucos ir desaparecendo. Minha música me manteve viva. Era algo pelo qual se valia à pena viver”.
“Eu terminei o colégio e comecei a trabalhar como estagiária em uma firma de publicidade. Eu me especializei em marketing online e simultaneamente comecei a estudar economia na Universidade de Colonha. Eu nunca parei de dar meus gritos na minha banda durante todos esses anos. Em 1997 Asmodina deu uma parada nas suas atividades e eu formei a MISTRESS. Nós éramos muito ativos, fazendo shows todo fim de semana e gravando demos. Entretanto eu nunca havia pensado em fazer isso profissionalmente; parecia algo simplesmente muito distante. Então eu comecei a escrever para uma revista online de música cobrindo a seção de rock & metal e encontrei com o Arch Enemy para uma entrevista sobre a turnê do Burning Bridges em 1999 em Bochum, Alemanha. Então o destino me pegou pela mão. Eu tinha trazido uma fita demo da Mistress comigo e entreguei pro Christopher Amott [Nós estávamos sempre tentando conseguir apoio local para espaço de divulgação]. Os caras do Arch Enemy a escutaram no ônibus da tour e o Chris resolveu guardar a fita, porque eles haviam ficado um pouco surpresos com os meus vocais. Eu continuei mantendo algum contato por e-mail com eles. Afinal de contas eu era uma fã”.
“No Outono de 2000 eu recebi uma ligação telefônica do Sr. Michael Amott em pessoa. Ele havia me dito que eles tinham se separado de Johan Liiva e estavam procurando um novo vocalista e se eu estaria interessada em ir até a Suécia para uma audição. Eles tinham achado aquela antiga fita da Mistress. Naquela hora eu virei uma tonta gaguejando – mas de alguma forma eu consegui dizer SIM. Poucas semanas depois eu estava gritando até explodir a minha cabeça na sala de ensaios deles. E de repente nós estávamos no Fredman Studios, fazendo uns testes. Depois que eu gravei a primeira música, ‘Enemy Within’, a decisão foi tomada: Angela Gossow será a nova vocalista do Arch Enemy. O que? O que?? O que??? Minha vida mudou pra caramba desde aquele fatídico dia em Novembro de 2000”.
“Eu havia gravado profissionalmente minha primeira música com uma banda de verdade. E com o ARCH ENEMY, porra!! Eu pedi demissão do meu emprego [Oh que dia feliz. Andar até o escritório do chefe e ouvir ele me implorar para ficar. Eu dizendo ‘Não, eu agora vou ser musicista em tempo integral’. A expressão de quem não está acreditando na cara dele. Não tem preço!], também parei de estudar. Eu basicamente cortei todas as amarras que me prendiam. Sem compromissos. Eu queria ser livre. Eu estava muito, mas muito determinada a fazer isso acontecer. Nós ensaiamos e ensaiamos. Então eu perdi minha voz completamente antes de nossa primeira tour pelo Japão. Me deram o diagnóstico de nódulos. Más notícias! Todos esses anos gritando sem NENHUMA técnica me fizeram finalmente pagar o preço com as minhas cordas vocais e me atingiu justamente no pior momento possível. Eu tive que parar por 6 meses e reaprender tudo. Como falar, respirar e gritar. Começar do rascunho, dessa vez com o conhecimento e as técnicas para me apoiar. Hoje estou grata por isso ter acontecido comigo. Eu aprendi tanto depois da minha falha na época, isso me ajudou a superar muitas situações difíceis durante as turnês e no estúdio. Eu conheço minha voz muito bem. Sei das minhas capacidades e limitações. O que não nos mata, nos fortalece. Porque caímos? Caímos para que possamos ficar de pé novamente”.
“Os últimos cinco anos. Eles não têm sido os mais fáceis. Mas de longe foram os melhores! Eu saí em turnê pelo mundo várias vezes; estive em todos os 5 continentes. Toquei em palcos pequenos e grandes, em locais bacanas e em buracos de merda todo empoeirados. Com e sem camarim. Com e sem comida, ducha e lugar pra dormir. Mas sempre com vocês. Nossos fãs. Nossos amigos. Eu tenho recebido tanto amor, palavras de afeto, presentes e flores de vocês. É surpreendente e até difícil de compreender porque. Mas está acontecendo comigo e estou muito, muito agradecida por isso. Eu dedico 100% do meu tempo para oArch Enemy. Eu tenho ‘hobbies’, mas eles estão todos de alguma forma ligados ao Arch Enemy. Eu leio muito, sempre procurando por inspiração para as letras. Por essa mesma razão eu curto muito filmes. E óbvio, música. Eu malho pra ficar em boa forma para cantar e para dar presença de palco. Eu me alimento e vivo de forma saudável para manter meu corpo = instrumento em ordem. Eu durmo muito, porque... bem, a verdade é, porque sou preguiçosa”.
“Isso agora não tem nada a ver com o Arch Enemy: Comida. Eu adoro comida. Eu sou vegetariana. Quase uma ‘vegan’ [Pessoas exclusivamente vegetarianas, que não consomem nada de origem animal incluindo ovos, leite e laticínios, e costumam ser também contra o uso de roupas de couro ou pele de animais]. Sou alérgica à maioria dos laticínios. Estou constantemente cozinhando e assando alguma coisa quando estou em casa. Eu adoro blueberries [Frutinha de cor azul-escura, arredondada, doce, geralmente em cachos, que cresce em arbustos]. E pão fresco assado na hora, quentinho do forno coberto com bastante manteiga. Marmelada feita em casa, castanha de caju, saladas, queijo de cabra, rosquinhas com canela e passas. Cookies com pedacinhos de chocolate, só se for feito em casa. E claro, space cookies. Mas isso é outra história... Porque eu sou vegetariana? Eu cresci sem comer carne. Eu não gosto da idéia de comer um animal morto, um cadáver, uma carcaça. E eu não gosto da industrialização da carne, sua produção em massa e exploração dos animais. Se você sair e caçar o seu cervo na floresta, por mim tudo bem. Mas não os façam procriar em cativeiro, dando esteróides e antibióticos como se fossem doces. Deixando-os viver essa vida triste por 6 meses à um ano e então quebrar suas pernas e os levar para o matadouro. Onde eles gritam em pânico absoluto até que você atire na cabeça deles. Isso é muito errado. E ao mesmo tempo você ainda faz carinho no seu bicho de estimação”.
“Eu sou canhota. Toquei acordeão por 6 anos e guitarra por uns dois. Estou começando com as aulas de piano agora. Família. Sinto muita falta da minha família. Eu não os vejo mais com freqüência desde que me mudei para a Suécia, há 2 anos. Minha mãe – Às vezes ela é a minha melhor amiga. Às vezes ela fica bem deprê e acaba me levando junto pro abismo. Eu sou a mais velha de quatro irmãos. Eu sempre tive que ser a forte, a madura. Atualmente, meu irmão Benjamin é a rocha na família. E eu ainda sou aquela que quer manter tudo unido. Meu pai. Ele está se esforçando para ficar mais envolvido, para assumir alguma responsabilidade. Eu respeito ele por isso. E eu o amo não importa o que aconteceu no passado. Todos cometemos erros. Os pais vão ficando velhos, de tempos em tempos eles vão parar no hospital porque estão doentes ou algum órgão parou de funcionar apropriadamente. Então eu percebo que eles são mortais. E eu tenho medo que eles possam morrer enquanto eu estou em turnê. Ou que alguma coisa terrível possa acontecer com um dos meus irmãos. O lado ruim de ficar naquela de turnê, turnê, turnê”.
“Planos futuros e sonhos. Arch Enemy por mais alguns anos. Depois disso eu não sei. Talvez ensinar crianças como cantar e gritar, talvez me mudar para uma ilha pequena com bastante verde e relaxar. Talvez algo completamente diferente. Eu não gosto de planejar. Qual a razão pra fazer isso, afinal? A vida dá muitas voltas inesperadas. Eu sou uma pessoa muito pragmática. Eu não acredito em religião. Eu não acredito em Deus. Eu acredito que exista mais pra esse mundo do que eu consiga ver. Eu acredito no amor. E responsabilidade. Nós somos responsáveis por nossas vidas e nossas ações. Somos responsáveis por este planeta e suas criaturas. Quando é que iremos acordar? Como ovelhas para o matadouro. E eu não acredito em políticos. Mas eu voto. Para garantir que os conservadores de direita NÃO recebam meu voto”.
“Eu tenho medo da morte e da perda. Eu não quero que ninguém que eu amo morra antes de mim. Eu odeio ficar gripada. Eu não tenho medo de aranhas. Mas tenho medo de guerra, terror e crime. E de voar. Não gosto de estar lá em cima, sabendo que eu não tenho asas e nem pára-quedas. Eu acho que esse mundo é um lugar terrível e maravilhoso ao mesmo tempo. Gostaria que não existisse doença, pobreza, assassinato, violência, inveja, mentiras e ódio. Mas eles existem e por isso existe o Heavy Metal. As sinfonias da destruição. Meu jeito e o seu de lidarmos com a frustração, a raiva, a dor, canalizar isso tudo e botar pra fora do sistema. Eu não consigo viver sem música, ela me faz sentir viva e forte, não importa o que aconteça”.
“Love, Angela”.
“Com amor, Angela”.

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