segunda-feira, 23 de maio de 2011

A Maldição da Nova Era

A Maldição da Nova Era

Há quanto tempo o seu avô fala que "na época dele era melhor"? Isso pode irritar de tão repetitivo, mas é verdade. Nunca na história desse país os velhos estão tão certos dessa tese. Além de desastres que acontecem com mais frequência hoje pela maldade dos homo sapiens, as pessoas eram muito mais comportadas antigamente. Em eras remotas um homem de 23 anos se sentia envergonhado em tocar na mão de uma mulher sem ser pelo menos namorado. Já nas eras atuais homens demoram apenas 5 segundos para passar a mão na bunda da mulher. Qualquer pré-adolescente hoje já saiu com várias meninas sem seios, e a única coisa que os pais podem falar sobre isso é "use camisinha".

Dentro deste mundo sujo existe um movimento chamado Nova Era, onde seus adeptos acreditam que uma nova era se aproxima, uma era em que cada ser humano vai despertar espiritualmente e fazer um mundo melhor. E o que pessoas normais acham de "nova eristas"? Grandes sonhadores que tem razão, uma nova era está chegando.

Agora me diga leitor: a nova era que se aproxima não pode ser de paz. Este texto não vai falar de modo religioso e parcial, mas tem certeza que um mundo melhor está chegando? As coisas estão piores do que antes! A promiscuidade está mais em alta do que nunca, epidemias estão surgindo, os desastres naturais estão muito mais frequentes, e a lenda de 2012 fez a cabeça de muitas pessoas. Estão todas crentes no apocalipse, e todos estão muito conformados com isso. Então como pode vir uma era de paz??

Mas os "nova eristas" estão certos de que alguma coisa boa virá... Bem, qualquer um que já tenha visto o verdadeiro significado do Olho que Tudo Vê, que é o símbolo usado por esse movimento sabe que não é bem assim que eles falam...

Mas vamos deixar esse papo de Dan Brown pra lá e nos concentrar no que interessa a este site: música. Se o seu avô que falava aquela frase repetitiva era fã de música, ele vai dizer este bendita frase mais uma vez e vai estar certo também: a música era melhor no passado. Hoje você vê a música de massa (música pop) e você vê além de sexualismo e promiscuidade, desumanização em vozes totalmente robóticas, letras sem nenhum valor poético que apenas reproduzem clichês e um modismo exagerado para tão pouco. Isso se difundiu em várias igrejas musicais, formando vertentes novas e simplesmente horríveis. Aqui vai uma lista de quais igrejas ou vertentes foram infectadas pela Maldição da Nova Era:

Pop
Tinha que ser a primeira. Antigamente só havia Madonna, Cher, Whiteny Houston, blábláblá para fazer este som, e todas eram muito bem comportadas (exceto a primeira que nasceu pra "causar", como falam modistas). Depois de 2000 começaram a palhaçada: "toque o meu corpo, venha e me dê o que eu mereço", "me acerta só mais um pouquinho", "aaaih, aih" e outras promiscuidades. Não tenha uma letrinha no pop que seja sobre sexo. Aliás, tem! Aquelas baladinhas adolescentes que só falam de clichês como "tenho que acreditar em mim mesmo", "sem você eu não sou feliz", "droga, minha unha tá quebrada", "meu cabelo est´armado hoje" e mais futilidades. A Igreja Universal Iniciática Pop é a principal causa dos problemas que a música passa atualmente. Inclusive já infectou uma Igreja inteira:

R&B ContemporâneoR&B Contemporâneo é uma versão nova do R&B tradicional e uma vertente do Pop, onde este "mostra suas influências do R&B". Na verdade isto não passa de uma enganação feita pela Mídia para dizer que certas artistas como Rihanna e Beyoncé são conceituadas e merecem elogios, já que (dizem) tem influência de R&B. Como pode ser possível? Vai dizer que "Sweet Dreams" e "Russian Roullete" são mesmo parecidas com qualquer música de James Brown? Benny Goodman por acaso já elogiou o trabalho das duas cantoras citadas?? Não. R&B Contemporâneo é só uma forma de dizer "Pop Cult" e não tem nada a ver com o antigo.

Hip Hop
Antigamente existia o Rap, mas depois dos anos 2000 ele se transformou completamente em Hip Hop. O ritmo que era cheio de ataques ao governo, rimas inteligentes com boa dose de naturalidade e principalmente puro trabalho suado, humilde e honesto se transformou em uma grande adoração à riqueza e prazeres depravados expressados em letras totalmente trabalhadas em computador. O Rap praticamemente morreu, junto com o Rock. Não há mais um branquelo ou negro que não faça música não mostrando como é rico ou exibindo seu casaco caro de 3.000 dólares.

Neo-MPBNeo MPB é uma versão nova de MPB, e surgiu quando as artistas Vanessa da Mata, Céu e Mariana Aydar entraram na mídia (ou seja, Rede Globo) como promessas da ressurreição da MPB que estava morta desde que Elis Regina ou Chico Buarque pararam suas atividades. Estas três mulheres em vez de realmente ressucitar a MPB fizeram uma MPB com influências de música Pop, Samba e Eletrônico, o que no final deu em: Merda. A Neo MPB não é reconhecida pelos críticos como uma vertente real, mas de acordo com a Mídia, ela existe. Tanto que tem como adeptos Fernanda Takai, Marcelo Camelo, e outros inúteis que tiveram "fama" conquistada na MTV.

Neo-Emo
Acha que o movimento Emo surgiu quando Nx Zero nasceu? De jeito nenhum! O Emocore que todos veem hoje que tem "artistas" com franjinha e All-Star xadrês nasceu depois de 2000. Antes, entre as décadas 80 e 90 o Emocore tinha grupos que até podiam dizer que eram machos, apesar de tudo. Já hoje... você sabe. Uma banda-exemplo do que era o Emocore antes é o CPM 22 (que por causa da Mídia, todos acham que é Hardcore). Por causa da enganação da Mídia, todos acham que o Neo-Emo é o Emocore de verdade, mas esta que vemos hoje é a versão Nova. E pior.

Funk Carioca
O Funk Carioca é uma versão carioca do Funk estrangeiro. Os cariocas tentaram fazer seus salões de festas e bailes imitando as músicas americanas, mas com um toque brasileiro. Conseguiram fazer os chamados "melôs", que faziam muito sucesso entre 99 e 2000. Já depois de 2000 o ritmo conseguiu muitos adoradores com suas músicas simples, apenas de mulheres descendo até o chão e o orgulho de ser uma pessoa de classe baixa. Um tempo depois, mentes poluídas fizeram do Funk uma putaria. Hoje o Funk não é mais do que indecência, machismo, desrespeito, imoralidade, promiscuidade (tá bom ou quer mais?).... O Funk bom não existe mais, ele foi reduzido a pó e cheirado por viciados, dando lugar à um show deplorável de sexualismo.

Forró
Talvez poucas pessoas saibam que o Forró está tão depravado quanto o Funk, pois a Mídia mostra apenas a parte boa, ou o que restou do Forró. Antes Luiz Gonzaga, Jacinto Silva, Zito Borborema, Jackson do Pandeiro e outros faziam um ritmo dançante e contagiante, e suas letras mostravam a vida do Sertão em forma maravilhosamente poética. E hoje? Bom, tem tanta putaria quanto o Funk. Adeus mais um ritmo bom.

Nu MetalChegou na pior parte. Até agora os estilos citados eram hereges, o que não fazia muita diferença na vida dos metalheads. MAS, mexeram conosco com esta vertente bastarda. Em 90 o Metal Alternativo fazia seu som, influenciando as bandas de 2000. O resultado foi o nascimento de vários quase-adolescentes de calça larga; carecas, com trancinhas ou dreadlock; que tinham instrumentos eletrônicos E, que diziam que tocavam Heavy Metal. Como a Mídia é burra... disse "sim, isso é Metal". Muitos jovens hoje acham mesmo que Slipknot com sua barulheira igual em todas as músicas É Metal, assim como os eminhos que gostam de Linkin Park.

***
Exatamente 8 estilos foram contagiados pelas Maldição da Nova Era. Aliás, esse é um número bem significativo neste contexto Nova Era. Nada vai ficar melhor, acredite! Tudo o que é novo, tudo apresentado como novidade ou nova tedência é ruim! 'Novo' é uma palavra MUITO ruim!

Certos headbangers velhos quando questionados pela frase "no meu tempo era melhor" dizem exatamente o seguinte:

"Não é que eu goste de velharia, as novidades que são uma porcaria."

Frase bem sacada não é? É porque é verdade! E você acha que tudo vai melhorar... vai nessa.

Um comentário:

  1. PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO PLÁGIO

    ResponderExcluir