Skinhead trojan
Suedehead
O estilo de vida dos suedeheads tinha um certo sentido revival, mais de maneira bem mais moderna que ajudou a fundar costumes no meio skinhead. Assim como os mods, eles cultuavam scooters Lambretta e Vespa, gostavam de cultuar a imagem, estavam sempre arrumados, alinhados, botas e sapatos bem polidos. Também estavam sempre em festas, envolvidos na vida noturna.[7]
Os suedeheads foram responsaveis por popularizar muitas das marcas de roupas conhecidas hoje em dia como marcas tradicionais da cultura skinhead. Enquanto os bootboys saquavam lojas e usavam roupas como Lonsdale, Warriors e Adidas, os suedeheads usavam camisas polos Fred Perry, Ben Sherman, roupas e acessorios da Merc, sueters sem manga, sobre-tudo alinhado. Com a popularização do reggae na Inglaterra em 1970, os suedeheads viram um sinal de que sua cultura podia continuar moderna e viva nas festas de ska/reggae.
Redskin
S.H.A.R.P
Os SHARPs são patriotas, pregam a distância da cultura skinhead dos partidos e organizações políticas, sejam elas de direita ou de esquerda e pregam uma atitude positivamente anti-racista, num argumento de lógica, já que sem o ska e os rude boys jamaicanos, o skinhead nem existiria.[8] Estão mais voltados para o lado de seu convívio social no dia-a-dia, que inclui não somente estereótipos como punk ou skinhead, mas também uma unidade social e urbana.
Essas posições têm o objectivo de diferenciar skinheads não-racistas que sempre foram a maioria, de skinheads racistas (conhecidos como boneheads), evitando assim a generalização da cultura skinhead como racista. Outros objectivos são "informar a opinião pública sobre a verdadeira cultura skinhead, desmascarar os impostores boneheads e expulsá-los dos bairros por todos os meios necessários".
Roddy Moreno, vocalista da banda galesa The Oppressed, conheceu a idéia ao visitar Nova Iorque em 1988 divulgando-a e incentivando a criação de secções na Europa.
Devido a posição da SHARP de se distanciar de políticas de esquerda, em 1993 ocorreu uma divisão que deu origem aos RASH (Red and Anarchist Skinheads).
Atualmente a SHARP é mais uma designação pessoal de uma atitude anti-racista, existem pessoas que se afirmam SHARPs sem serem filiados a uma secção. No Brasil, apesar de não existirem secções reconhecidas muitos indivíduos se dizem SHARPs. Em Portugal, a SHARP tem uma secção desde 1995.
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